quarta-feira, dezembro 1

Outono II

Estamos no Outono e as folhas, a chuva, as coisas…que caem, continuam a cair. Tal e qual como eu, que caí, também este Outono.
Mas a nós que caímos, juntaste-te tu. Tu também caíste, este Outono, e acabaste num buraco.
A chuva que cai, também faz buracos, mas as folhas quando caem, poisam lá de mansinho, quase como se fosse dar um beijinho.
Eu caí, mas “cai de bruto”. As folhas não me poisaram, não me desafogaram. Eu fiz um buraco quando caí, e tu, este Outono, também embocaste nele.
Será que eu sou a chuva do Outono, que faz buracos e tu as folhas que poisam de mansinho? Mas coisas como nós, não estão destinadas a cair juntas, porque figuras como nós, não têm usos comuns...embora, não só no Outono.


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Mas para isso, era preciso que eu acreditasse no destino!

14 comentários:

  1. tens toda a razão, nada que é fácil vale a pena :)

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  2. eu acho que perde o valor, porque nós mesmo não lhe damos valor.

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  3. buracos e chuva, não é bom. preciso de um café contigo!! now

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  4. oh, obrigado (:

    adorei este texto, especialmente a última frase!

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  5. Pois, gostava de saber, gostava mesmo.

    É verdade, acredita no que vale a pena, luta mas acredita! *

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  6. eu adorei aquela imagem *.*
    espero ser a ultima e unica para ela

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  7. Obrigada, e igualmente :)
    Adorei. O destino não está traçado, nós é que o desenhamos!

    Beijinho ^^

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  8. Outono é o melhor...o texto ficou muito bom!!!

    []s

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  9. E quando têm usos comuns e caem juntas de mansinho, quase até ao chão, até que uma rajada de vento repentina as separa, uma da outra, para bem longe, pelo menos uma delas, quando cai de vez, não cai de maneira nenhuma, de mansinho...
    Adoro vir aqui também querida Mafalda, és cheia de sentimento e isso completa um pouco do vazio que se faz sentir *

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  10. é impressionante a maneira como uma estação inspira!
    eu ADORO completamente o teu blog

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  11. Oh meu amor, eu adoro quando regresso ao blog e te encontro, preenches-me a alma.

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