terça-feira, dezembro 28

Qual é a moral da história? II

Eu disse-te que te amaria para sempre e tu acreditaste. Eu disse que ficaria aqui contigo para sempre e tu acreditaste.

Eu amei-te, eu fiquei.
Tu disseste que me amarias para sempre e eu acreditei. Tu disseste que ficarias aqui comigo para sempre e eu acreditei.
Tu não me amaste, tu foste.
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Morre-se.
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sexta-feira, dezembro 24

Natal



E aqui fica a minha prenda de natal para todos vocês, companheiros.
Votos de um feliz natal para todos cheio de sorrisos e coisas doces:)

domingo, dezembro 12

O amor

Eu não posso acreditar no nosso amor.

O amor por si é feliz, por si é estável, por si chega. Um amor nunca é triste porque não tem motivos para o ser. Tudo se complementa nesse estado que é amar. Para os dias difíceis temos a paixão. Que um dia se chora por não ter nada e no outro dia se grita por ser nossa.
Mas no amor não se chora porque não há nada para chorar. No amor temos tudo, tudo menos dias maus. Na paixão não, é tudo um palco instável: vem e foge-nos, "arrebata-nos" e "morre-se". Contrariamente ao amor. O amor que por si fica, por si nos ama, por si nos “cega”. O amor que é palco para a vida.



O amor não é só às vezes. O amor ou é ou não é.
No amor ou se ama ou não se ama, mas não se finge porque é genuíno.
Ama-se pouco, mas quando se ama, ama-se com o coração cheio.
No amor damos sem pedir.







Mas eu não posso acreditar no nosso amor porque o amor é feliz.
Não há amores tristes e se calhar eu já não sei o que é amor. Estou a “cegar”.


Por isso, estarei a amar?

sexta-feira, dezembro 10

Não estavas

Hoje foi o primeiro dia que cheguei e não sorri para ti!
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(mas só) porque não estavas lá.
Não apareceste!

terça-feira, dezembro 7

Perca

Nunca estamos capazes de perder alguém, nem nunca o estaremos, porque não há “jeitinhos acessíveis” para perder pessoas. Independentemente dos pré-estados, não há uma maneira fácil de lidar com a perca porque não há um dia para doer menos e porque não há ninguém que nos prepare, pois nunca foi preparado.
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«Sabes o que é estar ali perto e sentir-me inútil por não haver maneira nenhuma de alterar aquela situação? Cada vez que o abraçava, sentia o mesmo que ele, dor!»
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Hoje foi um dia longo, mas pequenos gestos podem fazer grandes diferenças.A força está toda em volta do coração, e nesse, têm lugar todos os que se preocupam contigo/connosco.

sábado, dezembro 4

Foste embora III

Foste embora e eu já não devia pensar nisto. Se na altura já devia estar preparada, agora já não me devia dizer nada. Nem isso me devia dizer nada, nem tu me devias dizer algo.
«Queres estar comigo? Sem querer apanhar nada a meio ou estar no meio.
Eu queria estar contigo para realmente estares comigo.»
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As entradas repentinas também já são rotina. Quase como tu ires: ires e vires sem nunca ficares. Ires para ficar e vires sem realmente voltares. É rotineiro...e cansativo!
É isso e, gostar de ti quando te vejo. Que não pode ser definição de nada, mas tu aceita-lo. Aceitas levemente a fuga ao(s) (verdadeiros) sentimento(s). Pois no fundo, o que te assusta é o mesmo que me assusta a mim: não é quando nos vemos, é saber que nos podemos ver…
O que nós queríamos, era termo-nos por inteiro, mas sempre com prestações. Queríamos muito, mas um muito controlado. Queríamos desiludir-nos, eu contigo e tu comigo. E tu foste embora, e isso, maior desilusão não me podia ter causado.
«Queria ver-te e queria tocar-te. Perguntei para saber se estávamos em sintonia.»


Mas tu foste embora…e agora não me venhas com falinhas mansas…
(porque sabes que eu adoro!)

quarta-feira, dezembro 1

Outono II

Estamos no Outono e as folhas, a chuva, as coisas…que caem, continuam a cair. Tal e qual como eu, que caí, também este Outono.
Mas a nós que caímos, juntaste-te tu. Tu também caíste, este Outono, e acabaste num buraco.
A chuva que cai, também faz buracos, mas as folhas quando caem, poisam lá de mansinho, quase como se fosse dar um beijinho.
Eu caí, mas “cai de bruto”. As folhas não me poisaram, não me desafogaram. Eu fiz um buraco quando caí, e tu, este Outono, também embocaste nele.
Será que eu sou a chuva do Outono, que faz buracos e tu as folhas que poisam de mansinho? Mas coisas como nós, não estão destinadas a cair juntas, porque figuras como nós, não têm usos comuns...embora, não só no Outono.


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Mas para isso, era preciso que eu acreditasse no destino!