Separados sempre fomos incompletos: subtraídos em vez de somados; equações negativas em vez de prováveis; raízes impossíveis em vez de perfeitas; Separados sempre fomos divisões e não multiplicações – dividíamo-nos numa recta negativa em vez de nos multiplicarmos em sobejo.
Separados éramos o efeito contrário da faísca – forte atrito;
Éramos: disjuntos, desligados, desunidos.
Juntos não seguíamos teorias, não ligávamos às regras da física e questionávamos a prática da química; juntos contestávamos e inventávamos literatura.
Nós somos faísca; um produto de conversão de energia – a energia cinética em contacto com a força aplicada no efeito do impacto, rapidamente se transforma em energia térmica nos dois materiais em colisão.
Nós éramos material, material em constante confronto: num cálculo rápido, passamos do negativo para positivo; deixamos os extremos e adoptamos o termo.
Nasceu a faísca incendiária;
Atingi temperaturas que se propagavam entre os 1600º e 1800º; estendia-se agora às palavras antes frias, promessas quentes; exercia-se forças conjuntas, antes impelidas sós; extinguia-se o diviso e elevava-se a faísca às forças cúbicas.
Revivo: “Queres causar faísca?"
Sabores
amargo sabor
(21)
apático sabor
(1)
doce sabor
(28)
esperançoso sabor
(4)
inconsciente sabor
(10)
mistos de sabores
(3)
moral da história em sabor
(6)
película de sabores
(1)
perigoso sabor
(12)
sabor da arte
(2)
sabor da inversão
(1)
sabor da perca
(2)
sabor das chamadas
(3)
sabor das épocas
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sabor das hesitações
(1)
sabor das interpelações
(5)
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sabor de amor
(28)
sabor de angústia
(7)
sabor de anos
(3)
sabor de desamparo
(1)
sabor de devaneio
(2)
sabor de éden
(3)
sabor de pecado
(3)
sabor de reminiscências
(2)
sabor do abalo
(5)
sabor do desamparo
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sabor do tombar
(2)
sabor dos bilhetes
(3)
sabor dos grandes
(1)
saudoso sabor
(12)