sexta-feira, julho 10

We break

We break, como se quebra uma borracha, um lápis, um cartão.
We break, com uma palavra, com um gesto, um adeus.
We break, como se apagássemos o carvão do lápis, escrito num cartão com uma mensagem desejada. Limpamos, vazamos e QUEBRAMOS.
We break, com uma palavra “mal calhada”, com um gesto pouco apropriado, com um adeus inesperado. Gritamos, empurramos e QUEBRAMOS.
We break: quando me sento e escorrem momentos do que me faz ver, quando escorrego e deixo cair o que foi nosso, quando tento sorrir e foge-me a vontade, por a força do fio que nos esgotou.
São intrigas, são mal feitores, são palavrões – invejosas as pessoas que não se contentam com a sua infelicidade. Façam força para que a nossa, seja dois bocados piores, e sorriam, sorriam quando virem que mesmo assim, não há melhor bocado de mim, que o homem da minha vida.
End, fim da história que querias, como vocês queriam. Mas a continuação, não apenas dos 2y melhores, como do meu respirar, do meu ver, do meu andar – não é o fim, é a continuação de uma vida feita por ti.
Quebramos, por fora, mas nunca por dentro: porque o que sentimos, diz-se em palavras contrárias, atitudes contraditórias, mas sentes sempre como se fosse a primeira vez, não (me) esqueces.

- My life, it's all about you

(Ínicio de Dezembro de 2008)



* Quebramos:
uma, duas e sete vezes...
Isto porque usamos fita-cola,
E não tudo o que se requer do amor.
Mas agora sim,
estamos certos AMOR!

11 comentários:

  1. Exacto.

    Mas o medo deles acaba por nos magoar.

    Só não quero magoar ninguém. b) disse-me que ainda gosta de mim, ontem à noite :x

    Ainda bem, fico contente por isso :')

    Não irá cair se o segurarem bem.

    P.S1.: Tenho pensado bastante nestes últimos dias, acredita. E eu só tenho de estar com b) primeiro antes de tomar algum decisão concreta.

    Beijinho grande *

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  2. Mafaldinha, não tenho conseguido entrar no teu blog :s é normal??

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  3. Não tens noção do quanto é que eu gostei de ler este texto, pois não??
    liiindoooooo :D

    "* Quebramos:

    uma, duas e sete vezes...
    Isto porque usamos fita-cola,
    E não tudo o que se requer do amor.
    Mas agora sim,
    estamos certos AMOR"


    ;)

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  4. Ótimo texto, parabens. É muito bom voltar aqui.
    Maurizio

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  5. Eu gostei do texto e do blog.

    Vou passar mais vezes!

    Baci*

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  6. Claro. Há que saber por barreiras perante isso.

    Pois não, por vezes, quanto mais perfeitas que tentamos que sejam as coisas acaba-se por se estragar tudo.

    Algo que nunca senti, aliás, algo que só sinto quando b) o diz. Hoje falamos e tinhamos web's ligados e não podia abrir a página porque minha mãe estava por perto e b) mandou-se mensagem e eu apenas sorri com aquele sorriso incontrolável. E b) manda mensagem de seguida a dizer que tinha visto meu sorriso com a mensagem dele mesmo :$ corei bastante. Digamos que aquele momento foi "especial".

    De nada linda :D

    P.S1.: Preciso de estar com b) mas não sei como, não sei mesmo.

    Beijinho do tamanho do teu coração :$ *

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  7. Acho sim, que o amor suporta tudo, mas isso tudo apenas se nós quisermos, o que em todas as tuas palavras é claramente visivel :')

    "não é o fim, é a continuação de uma vida feita por ti." aqui disseste tudo! *****

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  8. Para contrariar e não serem só raparigas a comentar, aqui vai um comentário de um rapaz.
    Absolutamente fantástico! Textozinho muito bom.

    Gostei do blog e irei passar mais vezes.
    Parabéns....

    Rui Fernandes

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  9. É preciso quebrar uma e outra vez para saber o verdadeiro significado do por inteiro! *

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  10. Oh Mafalda, antes de mais deixa-me pedir-te desculpa por desta vez ter alongado mais o tempo de espera de resposta, não foi propositado. É que pronto, fim-de-semana é aquela agitação, uma roda-viva, muita praia, e pouco tempo passado em casa, principalmente agora nas férias é complicado, tenho a certeza que concordas. ; D mas a resposta já estava delineada há muito na minha mente. :D

    Sabes, na realidade começa a ser tão usual o facto de me faltar palavras à altura para catalogar aquilo que tão brilhantemente escreves, mas quando isso acontece, quando na realidade nos faltam adjectivos à altura da magnitude daquilo que temos diante dos olhos e que com imensa vontade lemos, relemos de forma ávida e não queremos mais parar, é sem sombra de dúvida um forte sinal que estamos rendidos perante a força dos teus sentimentos.

    Gosto imenso de te ler, de te tentar “descobrir” através de cada letra, a cada texto entender e ficar rendido a mais uma percentagem da tua personalidade. É tremendamente fácil perdermo-nos em cada linha que ganha vida através da força da tua escrita, dás cor às palavras, e crias. Crias emoções, que rapidamente se projectam em que as lê, eu confesso que padeço dessa “doença” que é adorar aquilo que escreves. (:

    Sabes os elogios nunca se ganham de borla, conquistam-se, e tu com o teu talento inequívoco, conquistaste-me, existem coisas que não se explicam, outras que se explicam tão facilmente, como se sempre tivesse existido, gosto de colocar a minha adoração pelo teu cantinho, pela forma como lhe dás alma, nesta segunda categoria. Tal como tão bem referiste, também eu apesar de não te “conhecer” consigo romper com essa barreira, e chegar aos teus sentimentos e visualizar quase como se pode tocar a forma como tão bem os descreves e reflectes. Isto porque facilmente consegues tocar com teu dom literário de proximidade que nos quer e tem por perto. ; )

    Também eu acho que me estou a juntar ao clube dos repetitivos, mas existem coisas, pessoas, momentos, que não são demais repetir e voltar a insistir, devem ser constantemente relembrados, e elogiados, quando sentimos que o deveremos fazer, porque merecem devido ao seu inestimável valor, eu consigo encaixar o teu cantinho e a ti própria nessa categoria.

    Bem vou ter que falar um bocadinho no conteúdo do perfeito texto, não é ;D Apesar de repleto de um sentimento de tristeza latente, esse facto é rapidamente deixado para trás, porque a tua escrita fluida acaba por nos prende e captar para o centro dela mesma, envolve-nos e coloca-nos no centro da acção, faz-nos reviver o momento, partilhar a dor e negrume inerente, que ainda assim se reveste de força, de um amor que teima em resistir as vicissitudes mais marcadas, que teima em não quebrar face a ventos e marés, afinal não são os amores que enfrentam as maiores e as mais difíceis dificuldades, barreiras, que acabam por se fortalecerem e assumirem um forma quase invencível. É essa imagem que retenho, desse quebrar nunca definitivo, de um quebrar capaz de nunca partir. Podia continuar, numa espécie de continuidade infinita a enaltecer as qualidades deste pedaço de magia pura. ; )

    Oh, eu também sou um bocadinho assim, gosto do desconhecido em tempo de férias, o monótono e aquilo que já conheço, pouco ou nada me atrai. Gosto de descobrir coisas, pessoas, locais onde nunca tenha estado. Também eu adoro conhecer, principalmente quando tudo se assume como uma novidade. ; D Ainda bem que gostaste assim tanto. ;D

    É Curioso referires isso, porque no período da tua ausência, não foram poucas as vezes que me lembrei do teu cantinho e que acabei por o visitar, apesar de ter plena noção que não iria encontrar nada de novo, gostava sempre de passar por lá, talvez porque tal como tu, também já tenho aquela sensação de quando aqui estou, estar sempre em “casa”.

    Beijinho grande, Grande * ( :

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